Após o empate em 1 a 1 com o Mirassol, Giuliano Galoppo deixou o Estádio Municipal José Maria de Campos Maia, em Mirassol, visivelmente irritado. O meia argentino, eleito o destaque da partida, teve um de seus gols anulado no início do segundo tempo em uma decisão questionável, frustrando as chances de vitória do São Paulo.
Ele havia marcado um gol de pênalti no final do primeiro tempo e, logo aos 30 segundos da etapa complementar, Galoppo novamente balançou as redes com um belo chute no ângulo, de fora da área. No entanto, após revisão do VAR, o árbitro anulou o lance, alegando um suposto impedimento de Calleri, que teria atrapalhado a visão do goleiro Alex Muralha.
“Não vamos contentes para casa, porque acho que podíamos ganhar o jogo, ainda mais com esse gol, um impedimento muito duvidoso. O goleiro não chegava nem pulando antes, mas o juiz deu esse impedimento. Não acredito que era para anular esse gol. O grupo deu tudo e vamos continuar trabalhando para não deixar mais pontos no caminho”, disse Galoppo.
“Fica um sabor meio amargo, porque foi um belo gol, o goleiro não chegava na bola. Estamos com raiva, porque não acreditamos nesse gol impedido. Mas, temos que fazer autocrítica, poderíamos jogar mais. Temos que retomar o alto nível, temos uma final em poucos dias e que isso não aconteça outra vez”, prosseguiu.
Apesar da frustração com a arbitragem, o meia reconheceu que o São Paulo poderia ter apresentado um desempenho melhor. Ele alertou para a necessidade de melhorias antes da aguardada Supercopa do Brasil contra o Palmeiras, marcada para 4 de fevereiro, no Mineirão.
Mesmo com o gol anulado, Galoppo foi eleito o craque do jogo. O meia, que passou grande parte de 2023 afastado devido a uma séria lesão no joelho, começa a se destacar como peça fundamental para o técnico Thiago Carpini, retomando sua importância desde que se recuperou do ligamento rompido no joelho esquerdo, ocorrido nas quartas de final do Paulistão do ano anterior, contra o Água Santa.
“Realmente quem joga tenta fazer o melhor sempre. Aqui não é Galoppo, James ou Luciano, aqui é São Paulo. Acho que todo mundo entende isso e quem joga tenta fazer o melhor”, concluiu.