Jornalista também fez projeção envolvendo possível vaga nas quartas de final da Libertadores
Flavio Prado não se rendeu ao trabalho de Luis Zubeldía no São Paulo mesmo após o técnico argentino manter uma série invicta. Ao destacar que o clube se encontra “carente” por um novo ídolo, o comunicador enxerga uma empolgação desnecessária atrelada ao comportamento do técnico. Neste cenário, o desempenho do Tricolor não é visto de forma extraordinária
“Os caras fazem um carnaval… o São Paulo tá muito carente! Tá louco para descobrir alguma coisa. Não é questão de elogiar. Ele faz um trabalho correto, não é nada demais. Os caras estão felizes porque ele corre quando faz gol, porque ele pega metrô… e daí?”, disse Flavio Prado, no Canelada, da Jovem Pan.
Em relação ao ímpeto aguerrido do São Paulo, Flavio Prado não associa o estilo ao trabalho de Zubeldía. Considerando que a entrega em campo vem desde o comando de Rogério Ceni, o jornalista vê brecha para o clube, mesmo com um elenco limitado, brigar pelo título da Libertadores.
“Isso começou com o Rogério lá atrás. A gente falava que o São Paulo se matava em campo, isso é uma característica que o São Paulo adquiriu quando o Rogério Ceni assumiu. Ele fez um time de mais pegada e o time pegou essa característica. O time do São Paulo tinha essa característica.”
“É um time limitado, mas pegou um momento bom. De repente, pode ir longe em um mata-mata. Pegou o Nacional na Libertadores e a chance de passar é muito grande. Já vai para as quartas de final. Pode chegar nas semifinais dependendo da tabela;”, projetou.
FLAVIO PRADO APONTA EQUÍVOCO DO SÃO PAULO
Embora o São Paulo tenha evoluído com Zubeldía, Flavio Prado enxerga um erro da diretoria ao demitir Thiago Carpini. Levando em conta o pouco tempo de trabalho, houve uma sinalização de que o técnico merecia mais tempo para recuperar o bom futebol da equipe.
“Eu tenho uma certa tolerância com os treinadores porque (eles encaram) falta de tempo, falta de estrutura e falta de jogadores. O que está aqui é quinta linha. É muito difícil você me ouvir falar que tem que tirar o treinador. Eu não teria tirado o Carpini. Daria mais um tempo para ele.”, opinou.
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