As declarações de Daniel Alves depois da conquista da medalha de ouro pela seleção brasileira foram tema da entrevista coletiva de Hernán Crespo, depois da vitória do São Paulo sobre o Athletico, hoje (7), na Arena da Baixada. O treinador não quis opinar sobre o assunto e disse que espera o retorno do lateral ao Brasil para saber se ele terá condições de enfrentar o Palmeiras, na terça-feira (10), pela Libertadores.

“Aproveitar para parabenizar a seleção brasileira pelo ouro. Situações pessoais e contratuais eu não quero entrar. Para mim, o Daniel é um grande jogador e vou saber nas próximas horas qual vai ser a programação de volta da seleção brasileira. Depois falarei com ele. Vamos ver a situação que está e vamos escolher o que acredito que seja a melhor opção”, disse.
“O São Paulo falhou muito comigo e era um momento que eu tinha de escolher pelo São Paulo e por defender meu país, e sempre vou representar meu país e por tabela representar o time. As pessoas falam porque não conhecem minha dedicação, entrega e respeito com o São Paulo, sendo que o São Paulo muitas vezes falhou comigo, e eu não falho com o São Paulo”, disse Daniel Alves ao UOL Esporte.
A programação da seleção brasileira prevê chega ao Brasil na madrugada de segunda-feira (9). Daniel Alves teria por volta de 40 horas entre o desembarque e o início da partida do São Paulo contra o Palmeiras, marcada para as 21h30 (de Brasília).
Linha de quatro ou três zagueiros
“Independentemente de Palmeiras ou não, [a linha de quatro] vai ser utilizado em outros momentos. É importante para o São Paulo ter distintas possibilidades de jogar futebol, mas nunca perder a vontade de ser protagonista. Jogar com três zagueiros ou linha de quatro, o importante é quem ver o jogo do São Paulo saber o que vai ver.”
“Muitas vezes acontece durante 90 minutos, outras não. Hoje foi um jogo muito difícil. Quando tivemos que jogar futebol, jogamos, e, no segundo tempo, quando as situações começaram a mudar, a capacidade de adaptação dos atletas foi extraordinária.”
Expulsões de Benítez e Rigoni
“São situações eventuais, não acontecem normalmente. Aconteceu. Não quero justificar o Rigoni, mas você sabe bem os motivos e todo o Brasil sabe os motivos [da expulsão].”
“Gostaria de perguntar ao Benítez o que ele fez de tão grave para receber o vermelho. Eu vi no segundo tempo uma atitude dentro de campo do capitão do Athletico com o árbitro, cara a cara, pegando a mão para não receber cartão, e [o árbitro] tomou uma decisão inversa. Imagino que o que o Benítez fez foi muito mais grave que um cara a cara com o árbitro, pegar a mão. Evidentemente o árbitro acreditou que isso era muito mais grave. Vou falar com ele, ver na TV, para saber o que aconteceu realmente.”
UOL