Cláusulas de confidencialidade impedem que São Paulo e Hernán Crespo, anunciado como técnico do clube por duas temporadas, divulguem detalhes do novo contrato, como valores da multa rescisória e do câmbio fixo do dólar, moeda utilizada na confecção do acordo.
Fontes ligadas à negociação entre clube e treinador argentino informaram ao UOL Esporte que as cláusulas de confidencialidade do vínculo são severas para as duas partes. Eles, portanto, estão impossibilitados de dar mais detalhes sobre o acordo para a chegada do ex-jogador ao Morumbi.
Os termos do contrato estabelecem até sanções financeiras em caso de revelação de detalhes considerados confidenciais. Por isso, São Paulo e estafe de Crespo evitam falar sobre o que foi determinado no compromisso assinado na última sexta-feira (12).
Hernán Crespo e comissão técnica, que contará com outros cinco integrantes, receberão cerca de R$ 1 milhão na mudança para o futebol brasileiro. O valor representa o dobro do que era pago à equipe de Fernando Diniz. Entretanto, não extrapola o que foi determinado na proposta orçamentária do clube para 2021.
Além do comandante argentino, a comissão técnica conta com o assistente Juan Branda, os preparadores físicos Alejandro Kohan e Gustavo Satto, o preparador de goleiros Gustavo Nepote e o analista de desempenho Tobías Kohan.
O argentino é esperado pelo departamento de futebol no início desta semana. Depois de firmar o novo compromisso, ele chegará à capital paulista para ser apresentado como treinador do São Paulo. A data do início de seu trabalho ainda não foi definida, mas é possível que ele comece as atividades somente após o término da temporada 2020. Faltam três jogos para o fim da campanha são-paulina – todos pelo Campeonato Brasileiro.
UOL