Joao Rojas voltou a disputar uma partida oficial após dois anos e quatro meses na última segunda-feira, contra o Botafogo, no Engenhão. Recuperado de duas sérias lesões no joelho, com direito a duas cirurgias, o atacante equatoriano recebeu uma oportunidade do técnico interino Marcos Vizolli e mostrou certa desenvoltura para quem não entrava em campo havia tanto tempo.
Rojas, que já chegou a ser titular absoluto do São Paulo em 2018, sob o comando do técnico Diego Aguirre, chegando a brigar pelo título do Brasileirão daquele ano, passou os últimos dois anos assistindo seus companheiros de longe. Desde que passou a se limitar aos trabalhos no Reffis, o camisa 22 viu André Jardine, Cuca e Fernando Diniz tentarem tirar o Tricolor da longa fila de conquistas, mas sem sucesso.
“O Rojas pertence ao São Paulo, tem contrato com o São Paulo. Infelizmente, não conseguimos utilizá-lo antes porque a transição para o campo demorou um pouco, o atleta estava sem jogar havia dois anos. Hoje ele entrou, tentou, batalhou, está de volta. Devagarzinho vai conseguir conquistar o espaço dele”, comentou o técnico interino do São Paulo, Marcos Vizolli.
O último jogo oficial de Joao Rojas havia sido o triunfo sobre o Vitória, por 1 a 0, no Barradão, onde deixou o gramado de maca por causa da primeira séria lesão que sofreu com a camisa do São Paulo.
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Rojas inicialmente tinha contrato com o Tricolor somente até o fim do ano passado, mas aceitou a proposta de renovação até o fim do Brasileiro, que invadiu 2021. O atual vínculo do equatoriano expira ao fim de fevereiro, mas ele já tem um acordo encaminhado para estendê-lo até o final do Campeonato Paulista.
A ideia da diretoria é que tanto Rojas quanto Gonzalo Carneiro tenham mais tempo de mostrar seu futebol para Hernán Crespo e sua comissão técnica, que sequer começaram a trabalhar no CT da Barra Funda. Com pouco dinheiro disponível para investir em reforços, o São Paulo não pode se dar ao luxo de desperdiçar atletas, e justamente por isso optou por dar mais uma chance a alguns jogadores que não gozavam de tanto prestígio na “Era Diniz”.
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