Arnaldo Ribeiro, no programa Posse de Bola, destacou que a Supercopa do Brasil entre São Paulo e Palmeiras se caracterizou como a mais importante da história do torneio. O comentarista enfatizou o clima tenso e a rivalidade, ressaltando que não era uma situação de brincadeira.
‘Parecia Libertadores’: “Mauro (Cezar Pereira) tocou em um ponto importante: ‘Parecia um jogo de Libertadores’. E era. Inclusive pela volta das torcidas mistas, pelo clima de tensão, pela rivalidade entre os dois, pela escrita São Paulo x Abel. Não era um festivalzinho, ninguém estava brincando. Nenhuma torcida e nenhum dos times. Tinha muita coisa envolvida. No contexto foi o jogo mais fraco de Supercopa, mais foi o mais importante da história da Supercopa”.
‘Não foi igual os anteriores’: “O que aconteceu aqui foi muito importante. Não foi uma brincadeirinha, nem fora, nem dentro de campo. Não foi o jogo entre Flamengo e Palmeiras ano passado que foi uma ‘gincana’, 4 a 3, apresentação… Foi outro tipo de jogo. O jogo para quem acompanhou com seus requintes históricos, foi tenso até na escolha do gol para se bater as penalidades. Como Calleri ganha o sorteio do Gómez, o São Paulo ganha praticamente a primazia de ganhar a disputa porque foi bater o pênalti do lado de sua torcida. Tudo isso faz parte do jogo. Jogo de futebol não é só passe bonito, bicicleta, 4 a 3. Jogo de futebol é outra coisa e não é só por causa de sensação do torcedor, é o contexto de cada partida”.
‘Futebol não é só jogar bonito’: existem acertos e erros dos treinadores, um trabalho de três anos contra um de três semanas, os desfalques. Isso tudo está envolvido no jogo. O que aconteceu ontem não foi um festival, foi muito mais que isso.
Mauro Cesar desconsiderou e rebateu’: você está dando uma importância que o torneio não tem, é um torneio menor. É uma abertura de temporada. Não adianta ganhar a Supercopa e não ganhar mais nada na temporada. O Palmeiras tem que se questionar por que não ganha nos pênaltis. Se foi dado um tom de ‘Libertadores’, é por causa do momento do São Paulo. Tem que comemorar, mas acho que tem no Brasil uma relevância exagerada.