A trajetória de Bruno Rodrigues no São Paulo (por ora) terminou. Primeiro reforço para a temporada, o atacante de 24 anos deixou o Morumbi na última quinta-feira, quando rescindiu contrato com o clube para acertar com o Famalicão, de Portugal. Foram menos de dez jogos antes do empréstimo para a Europa.

Bruno Rodrigues não emplacou sob o comando de Hernán Crespo. Por questões técnicas, o atacante pouco entrou em campo e viu nomes da base, como Galeano, ganharem espaço. Ele atuou sete vezes pelo São Paulo, somando apenas 80 minutos em campo.
A avaliação sobre Bruno Rodrigues foi de que o jogador se mostrou aquém do investimento de empréstimo. O atacante perdeu a vaga no mata-mata do Paulistão para Paulinho Boia, que foi emprestado recentemente para o Juventude.
A questão sobre Bruno Rodrigues era técnica, simplesmente de avaliação da comissão. A postura do jovem era elogiada internamente, com dirigentes tratando o comportamento do atacante como “exemplar” no dia a dia de trabalho.
A retirada da lista final do Paulistão antecipou uma perda ainda maior de espaço do jogador. E tudo piorou para ele com a chegada de Emiliano Rigoni para o setor ofensivo. O argentino assumiu papel de protagonista, enquanto Bruno Rodrigues amargou poucas chances.
Nas dez rodadas de Série A disputadas pelo São Paulo, Bruno Rodrigues atuou em apenas dois minutos, no fim do empate por 1 a 1 com a Chapecoense. Contra Santos e Cuiabá, foi opção no banco de reservas, mas viu ambas partidas de fora, sem entrar.
GE