Apresentador e comentarista divergem sobre atitude do Palmeiras que gerou reciprocidade do São Paulo no Morumbis.
O clássico entre São Paulo e Palmeiras não acabou no apito final de Matheus Candançan. Adotando a “lei de reciprocidade”, a diretoria do Tricolor não cedeu sua sala de entrevistas para Abel Ferreira por considerar inadequado o tratamento recebido no Allianz Parque. No Os Donos da Bola, Neto e Velloso debateram sobre as condições dadas pelo Verdão aos visitantes.
“O que eu fiquei sabendo é que o Palmeiras tinha uma sala de coletiva que virou um museu do Palmeiras. E aí, tem uma sala, que eu não conheço que é realmente mais modesta e que todos os clubes dão entrevistas lá, ficou reservada. Segundo Mauro Beting, eu não conheço, não é ideal para que os clubes vão lá dar coletiva. Quando o Casares fala que é o Palmeiras ele se equivoca, pois quem administra o estádio é a W Torre”, diz Velloso.
“Quem joga é o Palmeiras, Velloso. Me desculpa, pô. Quer dizer que quando é coisa ruim é a W Torre, quando a coisa é boa é do Palmeiras? Ah tá bom…A Leila deveria saber, deveria saber. Ela não sabe de tudo? Não manda em tudo? Ela manda em tudo, irmão”, rebate Neto.
“Quem administra o estádio é a W Torre. Lógico que é”, retrucou o ex-goleiro.
Convidado do programa, o repórter Marco Bello se manifestou sobre o assunto. “Velloso, lá no Morumbi só tem uma sala de coletiva. O que o São Paulo faz? Primeiro fala o visitante, depois o mandante na mesma sala porque só tem uma, pra eles não terem que colocar em um outro espaço. Por que o Palmeiras não faz as duas coletivas na mesma sala ao invés de colocar num corredor?” perguntou.
“Ah não mas é que a Leila não sabe disso. Ah desculpa, cara. A Leila deveria saber, Velloso. Ah tá bom”, respondeu Neto.
NETO DETONA LOCAL DEFINIDO PELO PALMEIRAS AO SÃO PAULO NO ALLIANZ PARQUE
Com a postura do São Paulo de adotar a reciprocidade com o Palmeiras, nas redes sociais viralizaram fotos na estrutura precária que o Tricolor teve ao jogar na casa do Verdão, em 2023. Nas imagens é possível notar jornalistas sentados no chão em uma sala modesta.
“Sinceramente, eu acho um absurdo. Estas são as pessoas que trabalham, os caras que ganham um salário muitas vezes ridículo no meu ponto de vista. Absurdo fazer isso com as pessoas que trabalham, não ter cadeira, água, um lance, absolutamente nada. Isso foi no Palmeiras. Aí o São Paulo deu o troco”, disparou o apresentador.
“Só que tem uma diferença aí. O São Paulo deu entrevista coletiva, falou com o Dorival Júnior. O Palmeiras não quis falar. O São Paulo teve dificuldades e falou”, concluiu.