Empatar com o líder e favorito ao título Atlético-MG certamente não é um resultado para o São Paulo jogar fora, ainda mais quando a briga é, cada vez mais, para escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Mas a soma de um ponto, na sequência de outro empate sem gols, com o América-MG, garante ao atual time tricolor uma marca negativa: a de pior aproveitamento em casa na história do clube nos pontos corridos (veja, ao fim do texto, todas as campanhas em números).
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Desde 2003, quando o Brasileirão adotou a fórmula de turno e returno, nunca o São Paulo teve um rendimento tão baixo dentro do Morumbi. A equipe de Hernán Crespo tem três vitórias, seis empates e duas derrotas, aproveitamento de 45,4% dos pontos (15 ganhos de 33 disputados).
Muito disso é reflexo do início da campanha, quando o São Paulo ficou nove rodadas sem vencer e tropeçou em casa contra Fluminense, Chapecoense e Cuiabá, além de perder para o Red Bull Bragantino, de virada.
Tirando o time atual, que ainda tem mais oito jogos em casa para tentar melhorar as estatísticas, o pior rendimento aconteceu em 2013, quando o São Paulo brigou contra a queda para a Série B: 47,3% dos pontos, em uma campanha que teve Ney Franco, Paulo Autuori e Muricy Ramalho no comando.
Nos demais anos, o Tricolor sempre fez acima de 56% de aproveitamento dentro do Morumbi. Chegou até a bater acima de 82% dos pontos ganhos, em 2012, quando venceu 15 dos 19 jogos diante da torcida.
O próximo compromisso do São Paulo é fora de casa, no domingo (3), às 16h (de Brasília), contra a Chapecoense, na Arena Condá. No Morumbi, o time volta a jogar no dia 7, contra o Santos, em clássico marcado para 18h30 (de Brasília).
Os outros jogos em casa são contra Ceará, Corinthians, Internacional, Flamengo, Athletico-PR, Sport e Juventude.
Veja todas as campanhas do São Paulo no Morumbi no Brasileirão de pontos corridos e os técnicos de cada ano:
2021 – 11 jogos, 3 vitórias, 6 empates, 2 derrotas – 45,4% (Hernán Crespo)
2020 – 10 vitórias, 7 empates, 2 derrotas – 65% (Fernando Diniz e Marcos Vizolli)
2019 – 10 vitórias, 6 empates, 3 derrotas – 63,1% (Cuca e Fernando Diniz)
2018 – 10 vitórias, 8 empates, 1 derrota – 66,6% (Diego Aguirre e André Jardine)
2017 – 9 vitórias, 8 empates, 2 derrotas – 61,4% (Rogério Ceni e Dorival Júnior)
2016 – 9 vitórias, 5 empates, 5 derrotas – 56,1% (Edgardo Bauza e Ricardo Gomes)
2015 – 12 vitórias, 6 empates, 1 derrota – 73,7% (Milton Cruz, Juan Carlos Osorio e Doriva)
2014 – 11 vitórias, 6 empates, 2 derrotas – 68,4% (Muricy Ramalho)
2013 – 8 vitórias, 3 empates, 8 derrotas – 47,3% (Ney Franco, Paulo Autuori e Muricy Ramalho)
2012 – 15 vitórias, 2 empates, 2 derrotas – 82,4% (Emerson Leão e Ney Franco)
2011 – 9 vitórias, 6 empates, 4 derrotas – 57,9% (Paulo César Carpegiani, Adilson Batista e Emerson Leão)
2010 – 10 vitórias, 3 empates, 6 derrotas – 57,9% (Ricardo Gomes, Sergio Baresi e Paulo César Carpegiani)
2009 – 12 vitórias, 6 empates, 1 derrota – 73,7% (Muricy Ramalho e Ricardo Gomes)
2008 – 14 vitórias, 4 empates, 1 derrota – 80,7% (Muricy Ramalho)
2007 – 13 vitórias, 3 empates, 3 derrotas – 73,7% (Muricy Ramalho)
2006 – 14 vitórias, 4 empates, 1 derrota – 80,7% (Muricy Ramalho)
2005 – 10 vitórias, 6 empates, 5 derrotas – 57,1% (Paulo Autuori)
2004 – 17 vitórias, 5 empates, 1 derrota – 81,1% (Cuca e Emerson Leão)
2003 – 13 vitórias, 5 empates, 5 derrotas – 63,7% (Roberto Rojas)
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