O técnico do São Paulo, Hernán Crespo, demonstrou alívio neste sábado, após a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, em casa, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi o segundo triunfo seguido do time no torneio, resultado que afastou o Tricolor da zona de rebaixamento.

Não foi um desempenho de render muitos elogios do treinador, que escalou um time misto para poupar alguns titulares para o confronto contra o Racing, terça, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.
Questionado sobre a performance de Vitor Bueno e Pablo, atacantes constantemente criticados, o técnico estendeu a análise para o contexto da equipe, que passou as nove primeiras rodadas do Brasileiro sem vencer e chegou a estar na degola:
– Eu acho que eles são grandes jogadores. Talvez, hoje não tiveram as oportunidades corretas, mas está tudo voltando ao normal. Trabalho, treinos, identidade. Faltou profundidade, mas acredito que o time está voltando – disse o treinador.
– Precisamos de um pouco de normalidade, dar serenidade, tranquilidade aos atletas para trabalhar, em um jeito normal para eles. Tudo está voltando ao normal.
A vitória sobre o Bahia fez com que o São Paulo chegasse aos 11 pontos, na 14ª colocação, mais longe do Sport, que é o 17º e tem sete pontos.
Depois de enfrentar o Racing em casa, terça, o São Paulo volta a jogar o Campeonato Brasileiro no sábado, quando recebe o Fortaleza. Na terça seguinte, vai à Argentina para o duelo de volta das oitavas de final da Libertadores.
Garotos e atuação:
– O processo é difícil porque não há tempo para treinar, precisamos criar situações novas durante o jogo. O elenco me dá confiança para tentar e acreditar neles. Temos jogadores que podem se tornar grandes. Estou feliz por Marquinhos, vejo grande jogo do Talles, e tudo fica mais fácil com a vitória. O time jogou realmente com uma grande identidade. Faltou finalização, mas acreditamos sempre no nosso trabalho.
Jogo contra o Racing, que está há mais de um mês sem atuar:
– Se falar com eles, vão dizer é nossa vantagem, poque jogamos. Nós decidimos que não é vantagem porque jogamos muito. Isso é futebol, é o calendário. Temos que acertar a situação, acreditar no trabalho e se adaptar às situações que, acredito, são um pouco exageradas.
GE