O futebol brasileiro é conhecido por ser uma das principais potências financeiras da América do Sul, mas o alto investimento gera dívidas exorbitantes. O Corinthians lidera a lista de maior dívida, com R$ 1,894 bilhão, seguido pelo Botafogo e Atlético-MG.
Sobre o São Paulo, o clube divulgou há um mês o balanço financeiro com aumento da dívida e queda em patrocínios. O Tricolor fechou o ano de 2023 com um déficit de R$ 62 milhões, apesar de ter registrado um recorde de receita de R$ 680,7 milhões.
A dívida do clube aumentou em R$ 80 milhões em relação a 2022, chegando a R$ 666,6 milhões.
Uma das razões para o aumento da dívida foi a estratégia da diretoria de não negociar os principais jogadores, visando resultados esportivos. Isso fez com que a receita com vendas de atletas caísse de R$ 228,6 milhões em 2022 para R$ 120,7 milhões em 2023.
Outra queda de receita foi na área de patrocínios e publicidade, que passou de R$ 54,1 milhões em 2022 para R$ 46 milhões em 2023.
Por outro lado, o São Paulo conseguiu aumentar a receita com bilheteria, chegando a R$ 64,4 milhões em 2023, contra R$ 54,1 milhões no ano anterior.
O presidente do São Paulo, Julio Casares, destacou que a receita de 2023 é superior à dívida e que o clube está trabalhando para melhorar sua situação financeira. Ele também mencionou que a receita do clube deve aumentar em 2024.
Atualização das maiores dívidas de clubes do Brasil:
Corinthians: R$ 1,894 bilhão
Botafogo: R$ 1,301 bilhão
Atlético-MG: R$ 998 milhões
São Paulo: R$ 856 milhões
Cruzeiro: R$ 811 milhões
Fluminense: R$ 736 milhões
RB Bragantino: R$ 696 milhões
Vasco: R$ 696 milhões
Internacional: R$ 650 milhões
Santos: R$ 548 milhões
Athletico-PR: R$ 492 milhões
Palmeiras: R$ 466 milhões
Grêmio: R$ 441 milhões
Flamengo: R$ 391 milhões
Bahia: R$ 366 milhões
Coritiba: R$ 277 milhões
América-MG: R$ 109 milhões
Fortaleza: R$ 67 milhões
Cuiabá: R$ 4 milhões.