Para Hernanes, o melhor momento de sua carreira foi em 2017, quando comandou a arrancada que livrou o São Paulo do rebaixamento no Brasileirão

Ídolo do São Paulo, Hernanes anunciou a aposentadoria na última segunda-feira (2), encerrando uma carreira com 330 jogos pelo Tricolor do Morumbi, longa passagem pelo futebol italiano defendendo Lazio, Internazionale e Juventus e 27 partidas pela seleção brasileira.
Nesta sexta-feira (6), Hernanes é o convidado do Resenha ESPN, que vai ao ar às 22h (de Brasília) pela ESPN no Star+. E durante o programa, o ‘Profeta’ surpreendeu ao escolher o auge sua carreira. Para ele, seu melhor momento no futebol foi em 2017, quando comandou a arrancada que livrou o São Paulo do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
“Quando eu cheguei no São Paulo em 2017 a situação estava difícil mas os caras me deram a faixa de capitão, sendo que o capitão era o Lugano, imagina! Isso me deu um grande sentimento de responsabilidade e um desejo de dizer: pô, o São Paulo nunca caiu, vai cair comigo como capitão? Nem f**, desculpe o palavrão!”, lembrou Hernanes.
A importância do ‘Profeta’ na campanha foi enorme. Mesmo disputando apenas metade das 38 rodadas, o meio-campista foi o artilheiro do São Paulo na campanha, com nove gols. Além disso, o Tricolor conquistou 29 pontos nos 19 jogos em que Hernanes jogou e apenas 21 pontos nas 19 rodadas sem seu principal jogador.
“Eu estava encantado. Acho que foi a somatória de tudo, porque tinha uma coisa que um treinador que me ensinou que, para o jogador chegar a esse nível de atuação, o jogador precisa de inteligência interpessoal. Isso é quando o grupo já te dá a bola sem pensar, isso faz com que você receba a bola com um milésimo de segundo antes para definir a jogada. Então quando você adquire essa confiança, não só em você, mas também dos companheiros, é que você consegue colocar o máximo do seu talento em prol do grupo”.
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