São Paulo jogará o confronto decisivo contra o Água Santa nesta segunda-feira, às 20 horas (de Brasília), pelas quartas de final do Paulistão.
O motivo é simples: o clube receberá shows da banda Coldplay e o Morumbi estará indisponível entre os dias 10 e 18 de março.
Após acordo entre Casares e Leila, presidente do Palmeiras, ficou acertado que haveria uma troca envolvendo a utilização de seus respectivos estádios.
O Palmeiras já utilizou o Morumbi como mandante no início de fevereiro, em clássico diante do Santos. Agora, o São Paulo receberá o Água Santa nesta segunda-feira, e as torcidas organizadas já estão se posicionando sobre o confronto nas redes sociais.”
André Azevedo, um dos líderes da Dragões da Real, publicou um post na sua conta oficial:
Mancha Verde, Organizada do Palmeiras, adotou uma postura diferente. Confira abaixo:
UMA AFRONTA À NOSSA HISTÓRIA!
As críticas que fizemos até aqui à presidente Leila Pereira refletem visões distintas sobre prioridades de investimento do clube. Mas nenhum equívoco cometido neste primeiro ano de gestão se equipara à inaceitável decisão de ceder o Allianz Parque ao clube que, décadas atrás, tentou tomar a nossa casa.
Leila tomou tal medida sem consultar ninguém e, mesmo diante da repercussão negativa entre os palmeirenses, seguiu adiante com um acordo que só é bom para o nosso inimigo.
Ao longo do último mês, Leila foi alertada dos riscos de tal arranjo, primeiro em uma carta aberta assinada por 34 conselheiros e depois em conversas com inúmeras pessoas influentes e que conhecem a fundo a história do clube. E o que fez a mandatária? Simples: ignorou a sensatez dos que cumpriram o dever de aconselhá-la.
Alheia às vozes divergentes, ela segue tomando decisões monocráticas e que parecem atender mais a suas aspirações pessoais do que aos interesses da coletividade palmeirense.
O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro.
A revolta entre os palmeirenses é consensual, mas, ao que parece, a mandatária prefere dar ouvidos ao dirigente rival que, há menos de um ano, atuou nos bastidores para tentar impedir que o Palmeiras jogasse em casa a final do Paulistão – lembram-se disso?
A realização desta partida lamentável no Allianz Parque constitui uma afronta à nossa história, aos nossos símbolos e à nossa coletividade. E é uma página tenebrosa a desonrar a memória dos bravos palestrinos da Arrancada Heroica, que protegeram o nosso estádio do ataque inimigo.