Casares enxerga o São Paulo como protagonista na temporada e faz questão de recorda a classificação contra o Palmeiras
O presidente do São Paulo, Julio Casares, participou do programa Roda Viva na TV Cultura ontem à noite e durante uma das respostas, ele fez uma observação sobre o Palmeiras. Questionado pela apresentadora Vera Magalhães, ele destacou que o seu clube tem se destacado ao longo da temporada.
Vera, por sua vez, argumentou que Palmeiras e Flamengo estão à frente do São Paulo, uma vez que ambos têm conquistado títulos nos últimos anos. Casares, no entanto, ressaltou que é o São Paulo que está na final da Copa do Brasil, não o seu rival paulista.
São Paulo é mediano, diz apresentadora
“Os protagonistas são o Flamengo e o Palmeiras, que têm conquistado grandes títulos nacionais e internacionais. O São Paulo é um clube mediano”, afirmou Vera, sendo posteriormente contestada.
“Mas o Palmeiras está na final da Copa do Brasil? É finalista hoje? Nós ganhamos deles que é o maior elenco da América. Ser protagonista é estar disputando”, afirmou Casares.
Para muitos torcedores do São Paulo, a resposta de Casares pode ter soado um tanto arrogante, considerando que o São Paulo é apenas finalista e não o atual campeão. Por outro lado, alguns entenderam que o presidente estava simplesmente defendendo o clube em resposta à provocação da apresentadora.
No próximo dia 17, Flamengo e São Paulo realizarão o primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Após um sorteio na sede da CBF, ficou decidido que a partida de ida ocorrerá no Maracanã, no Rio de Janeiro, e a decisão será no Morumbi. Casares também falou sobre os problemas relacionados à compra de ingressos e aos valores elevados.
“O primeiro jogo é no Rio de Janeiro e o Flamengo é o mandante. Ele, de uma forma ou de outra, tabela principalmente o preço do visitante. O torcedor do São Paulo tem o preço fixo de R$ 700 com a meia fixada em R$ 350. Nós temos que repetir na reciprocidade. O São Paulo hoje com os preços praticados no Maracanã e no Morumbi, os preços do São Paulo são 50% do preço do Maracanã”, disse.
“Contrato [com a empresa Total Acesso] ainda vai para o ano que vem, mas isso tudo é revisto. Eu fixar um prazo eu não vou cometer isso. É uma prioridade melhorarmos esse sistema. E vamos ouvir principalmente as pessoas do setor”, acrescentou.