Atacante precisou assinar contrato em definitivo por temor de não haver tempo hábil para a inscrição

O São Paulo acertou a contratação de Lucas Moura até dezembro de 2023. O atacante de 30 anos assina em definitivo e deve firmar um pré-contrato com o Los Angeles FC, dos Estados Unidos, para a próxima temporada.
A GOAL detalha os bastidores da volta do atleta ao Morumbi no mercado da bola.
Salário dentro dos padrões
A contratação de Lucas Moura está nos padrões adotados pela atual gestão são-paulina. Ele deve ter um salário semelhante ao de James Rodríguez no Morumbi — o colombiano recebe cerca de R$ 800 mil mensais em um contrato de duas temporadas.
O atacante terá direito a pouco mais de cinco salários na passagem pelo Tricolor paulista. Além dos valores referentes aos cinco meses, ele também receberá o 13º salário proporcional.
Empréstimo ou definitivo?
Com a proximidade de um acordo com o Los Angeles FC, Lucas Moura poderia assinar com o São Paulo por empréstimo até dezembro de 2023. Entretanto, o temor de não conseguir regularizar o atleta em tempo hábil fez com que a alternativa fosse descartada pelas partes.
Em uma negociação por empréstimo, o São Paulo teria que regularizá-lo até esta quarta-feira (2), data limite da janela de transferências local. Contudo, a saída para viabilização do negócio foi mudar os termos do acordo — Lucas Moura firma em definitivo com o São Paulo até o fim da temporada e pode assinar um pré-contrato com outro clube no período.
Carinho e amizade
Dois fatores pesaram para a volta de Lucas Moura ao São Paulo neste momento da carreira, e o atleta frisou isso nas conversas: o carinho pelo clube e a amizade com o presidente Julio Casares. A GOAL soube que o mandatário foi o responsável por costurar o acordo com o estafe do jogador.
Casares tem ótima relação com o atleta e também com o empresário Júnior Pedroso, que agencia a carreira do atacante. O presidente centralizou as negociações pela contratação do ídolo nesta janela de transferências.
Desejo de Europa
A princípio, o jogador não estava disposto a voltar ao Brasil no mercado da bola. A prioridade era a permanência na Europa, onde estava desde 2013. Sem propostas convincentes, aceitou o retorno ao país para defender as cores do Tricolor paulista.
A passagem pelo clube, no entanto, será curta. Ele ficará no São Paulo por cerca de cinco meses. Depois disso, deve acertar com um novo clube — a predileção é o exterior.
GOAL
 
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