ESPN apurou que o clube tricolor vai investigar todos os detalhes da dispensa do atleta, em 2016
O São Paulo concluiu que sofreu “vários prejuízos” com a dispensa do jovem Endrick, em 2016, e decidiu abrir uma investigação interna para apurar as responsabilidades do caso, apurou a ESPN. O atacante, que tem apenas 16 anos, foi vendido pelo Palmeiras ao Real Madrid no começo deste mês por quase R$ 400 milhões.
Com a decisão, o clube tricolor já começou a levantar todas as documentações que foram assinadas em Cotia, onde fica a estrutura da base, e também no futebol profissional à época.
A avaliação interna é de que o São Paulo “perdeu muito” com a decisão de dispensa de Endrick, uma criança que tinha entre 9 e 10 anos naquele momento, e que os prejuízos são “técnico , financeiro e até de imagem”.
O resultado de toda a investigação será levado para a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo, isto caso os responsáveis tenham sido conselheiros, se o apontamento for para funcionários, o mesmo será encaminhado para tratamento via regras de compliance do clube.
Em 2016, o São Paulo tinha como presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e a diretoria era composta por José Alexandre Medicis da Silveira, vice-presidente, e José Jacobson Neto, diretor, além de Gustavo Vieira de Oliveira, diretor executivo.
Em julho deste ano, o próprio Endrick fez postagem em uma de suas redes sociais lembrando a sua dispensa da agremiação tricolor. Entre outras coisas, escreveu: “São Paulo: Não conseguimos arcar com a moradia e emprego para os seus pais. Você está liberado!”
ESPN