Atendendo a um pedido de Dorival Júnior, o São Paulo não vendeu atletas nesta janela de transferências do verão europeu.

O Tricolor recebeu consultas por alguns jogadores, mas entendeu a importância de manter o elenco com o qual seu treinador iniciou um trabalho visando um título na atual temporada.
O São Paulo conseguiu chegar à final da Copa do Brasil e estava vivo na Copa Sul-Americana até ser eliminado nas quartas de final na última quinta-feira, nos pênaltis, contra a LDU, no Morumbi. Já no Brasileirão, o Tricolor figura na parte de baixo da tabela, muito por ter priorizado os mata-matas.
A decisão de não vender jogadores no meio da temporada faz sentido do ponto de vista esportivo, sobretudo pela oportunidade de conquistar um título inédito, mas financeiramente o São Paulo precisa, e muito, arrecadar altos valores com negociação de atletas. Neste ano, por exemplo, o clube tem como meta orçamentária levantar cerca de R$ 140 milhões com transferências.
Com a responsabilidade de cumprir as metas traçadas no início do ano, o São Paulo admite que, embora tenha atendido ao pedido de Dorival Júnior, será preciso se desfazer de alguns nomes do atual elenco ao fim de 2023 para reequilibrar o caixa, até porque o clube vem tendo um custo relativamente alto com as vindas de James Rodríguez e Lucas Moura.
Nomes como Lucas Beraldo e Pablo Maia são os jogadores mais assediados por clubes do exterior e vêm sendo monitorados há tempo. O lateral-esquerdo Welington também já despertou o interesse de algumas equipes europeias. Rodrigo Nestor é outro que surge como negociável.
Cotia continua sendo um braço estratégico do São Paulo, fornecendo talento ao time profissional de forma sistemática e ajudando o clube a faturar alto com a venda desses atletas. Um trunfo que poucos clubes do futebol brasileiro possuem.