Repasse de percentual dos direitos econômicos do goleiro também está em debate
No último dia da janela, o Botafogo tenta se acertar com o São Paulo para adiantar a chegada do goleiro Lucas Perri. Com contrato até o fim do ano com o atleta, o clube paulista vê como cenário ideal uma compensação financeira para liberá-lo antes dos últimos meses de vínculo.
Ou seja, a cúpula tricolor quer grana para antecipar uma chegada que o Botafogo já tem como certa, mas apenas para o fim do ano. O lado alvinegro está mais propenso a ceder parte dos direitos econômicos. O clube carioca fechou com o jogador contrato até 2025 para ser sacramentado assim que ele estiver livre no mercado.
Enquanto isso, Perri segue como titular do Náutico na campanha da Série B. Ele está emprestado até o fim da temporada. O time pernambucano luta contra o rebaixamento e não quer perder o goleiro, mas o São Paulo tem a prerrogativa de chamá-lo de volta caso receba uma proposta.
Custo-benefício
No Botafogo, o debate está na urgência pela chegada de mais um goleiro, posição que já tem um titular absoluto. Ao mesmo tempo em que há segurança em Gatito, o clube deseja mais qualidade entre as alternativas ao camisa 1. Diego Loureiro abriu espaço no elenco, e Douglas Borges tem contrato até o fim do ano.
Por ser jovem, Perri é visto como candidato a sucessor de Gatito, que tem 34 anos. A diretoria quer renovar o contrato com o paraguaio, que termina em dezembro, mas deseja outra opção com potencial para assumir o posto nas próximas temporadas. Fora as ausências por convocações, já que o camisa 1 é titular da seleção.
Se chegar a acordo com o São Paulo, o Botafogo fechará o décimo reforço dessa segunda janela de transferências de 2022. O clube já anunciou oito nomes: Adryelson, Marçal, Danilo Barbosa, Eduardo, Gabriel Pires, Jacob Montes, Luis Henrique e Tiquinho Soares. Além deles, Júnior Santos está no Rio de Janeiro para assinar com o clube.
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