Pela nona rodada da Série A do Brasileirão, o São Paulo enfrentou o Corinthians na Neo Química Arena. Embora o Tricolor tenha liderado o placar duas vezes, dois erros de desatenção permitiram que o Corinthians igualasse o jogo.
O clássico entre São Paulo e Corinthians foi marcado por uma torcida única, experiência nova e única no Brasil, Zubeldía comenta.
– Falo de clássico pelo fator emocional de fazer as coisas para o nosso torcedor, com nossa equipe. Sinceramente, não me chamou a atenção (a torcida rival). Estou muito seguro com minha equipe, temos coisas a melhorar, mas ela me dá segurança, é uma equipe que por alguns momentos joga um bom futebol e que quando não ganhamos pensamos que podíamos ter ganhado. Não pelo o que se passa fora, se cantaram ou não os torcedores, eu não sei.
ZUBELDÍA VÊ ESSE TIME COM CHANCE DE BRIGAR POR TÍTULOS
– Passo a passo, jogo a jogo. O futebol brasileiro é muito competitivo, tem calendário apertado. Ontem o Bragantino ganhou com um homem a menos, hoje o Flamengo empatou com um grande rival (Athletico), o Fortaleza estava para o Cuiabá, o Internacional perdeu para o Vitória. Todos perdem pontos, creio que a medida que avançamos com esse ritmo de jogo, com concentração, intensidade, podemos chamar muitos pontos para quem sabe no mês de outubro, se estivermos bem na tabela, pensar nisso. Que a gente siga crescendo e que as incorporações, mesmo que não sejam muitas, sejam de qualidade – disse ele, abrindo chance para a chegada de reforços.
ZUBELDÍA RECLAMA DA CBF
– Não gosto de jogar clássico assim. Todos têm de chegar com os mesmos dias de preparação. Ele tiveram dois dias a mais de descanso, de recuperação que nós. A organização, quando se trata de clássicos, tem de contemplar que as duas cheguem com o mesmo tempo de preparação, pois se cria muita expectativa e representa muito. Nós somos o São Paulo e não podemos permitir isso.
ZUBELDÍA ENTRA PARA RANKING HISTÓRICO
O técnico do São Paulo, Zubeldía, alcançou a marca de 12 jogos sem derrota, com oito vitórias e quatro empates. Essa sequência invicta é a quarta maior de um técnico em início de trabalho na história do São Paulo, a maior desde o início do século.
- Ramón Platero – 18 jogos, em 1930
- Pepe – 13 jogos, em 1986
- Eugenio Medgyessy – 13 jogos, em 1932
- Rubens Salles – 13 jogos, em 1931
- Luis Zubeldía – 12 jogos, em 2024
- Dorival Júnior – 11 jogos, em 2023