A transferência de Léo Pelé foi uma das poucas vendas recentes do São Paulo, os recursos resultantes da transferência seriam destinados a quitar pendências internas com o elenco. Contudo, a negociação com a 777, proprietária da SAF do Vasco, está gerando descontentamento devido a atrasos no pagamento e pedido de desconto.
A SAF do Vasco, vinculada à 777, efetuou apenas o pagamento inicial pela aquisição de Léo Pelé, propondo uma redução no montante total da transação. A reputação da 777 tem sido abalada, com vários clubes insatisfeitos devido aos constantes atrasos no pagamento por jogadores adquiridos ao longo do ano.
No caso específico do São Paulo, que negociou o zagueiro Léo Pelé, a 777 sugeriu descontos após quitar apenas uma parcela e atrasar as demais. Um dirigente do Tricolor, visivelmente irritado, revelou ao blog do Jorge Nicola:
“Eles nos chamaram para abrir negociação e pediram desconto. Só pagaram uma parcela, atrasaram todas as outras e ainda querem desconto”, afirma um dirigente importante do Tricolor.
O são-paulino enfatiza: “Não vamos dar R$ 1 de desconto. Receberemos o que é devido”, ele lembra que o clube já acionou a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) para cobrar a maior parte dos R$ 16 milhões acertados em dezembro passado.
Um aspecto relevante a ser destacado é que, em outubro, o Vasco recebeu um aporte um pouco superior a R$ 100 milhões da 777, o que possibilitou a liquidação de suas dívidas com clubes estrangeiros. No entanto, as aquisições subsequentes resultaram em penalidades da FIFA, com o Cruz-Maltino impedido de inscrever novos atletas devido ao transfer ban.
Rival também aguarda pagamento
De maneira curiosa, mesmo após quitar dívidas com times estrangeiros, a mesma prática não foi adotada no mercado interno. O Corinthians, por exemplo, ainda aguarda o pagamento de R$ 16,5 milhões do Vasco e da 777 pela aquisição de Lucas Piton. Esse montante foi dividido em seis parcelas (três por ano), e nenhuma delas foi quitada até o momento.