Zagueiro do Tricolor e outros jogadores da Vinotinto foram impedidos de jogarem camisas para torcedores venezuelanos presentes em jogo das Eliminatórias; jogador reclama de agressão.
Após o empate por 1 a 1 entre Peru e Venezuela, em Lima, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o zagueiro Ferraresi, do São Paulo, ficou revoltado com a ação da polícia peruana e disse ter sido agredido, ficando com a mão machucada.
Quando jogadores da Venezuela, entre eles Ferraresi, foram perto do local onde estavam os torcedores venezuelanos para jogar camisas da seleção para eles, policiais peruanos usaram de truculência para impedir que os atletas dessem os presentes.
Nas imagens viralizadas nas redes sociais, o zagueiro do São Paulo aparece pulando uma placa de publicidade, com uma camisa da Venezuela nas mãos. Mas é abordado por um policial o impedindo de ir até a torcida (antes, Rondón e Soteldo, da Vinotinto, conseguem jogar um presente).
POLICÍAS PERUANOS AGREDEN A NUESTRA SELECCIÓN VINOTINTO. 🚨
— ❤️🔥 (@_marianaaaaaaar) November 22, 2023
Espero que la FIFA tome acciones ante lo ocurrido… miren lo que ocurrió justo al terminar el terminar el partido.#vinotinto #peru #xenofobia pic.twitter.com/o2UudOEksD
Ferraresi, na sequência, discute com um dos policiais e chega a ser empurrado. Alguns policias usam o cassetete, mas não é possível ver se atinge o zagueiro do Tricolor. De volta ao gramado, após pular novamente a placa de publicidade, o jogador se revolta com a atitude dos peruanos.
Nesta quarta-feira, contra o Fluminense, às 21h30, no Maracanã, em jogo adiado da 32ª rodada do Brasileirão, Ferraresi não estará à disposição do técnico Dorival Júnior. A logística para o retorno do jogador o impediu de ser reforço para o duelo do São Paulo.
O venezuelano, porém, estará de volta à lista de relacionados para o duelo contra o Cuiabá, domingo, às 18h30, no Morumbi, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Globo Esporte