Nos últimos anos temos enfrentado problemas na renovação de contratos de jogadores que sobem, inclusive perdendo alguns a preço de banana ou até mesmo de graça.
Existe uma forma Relativamente fácil de resolver essa questão dos jogadores de Cotia que é renovar contratos antes de subir o jogador com clausula de opção de extensão, explico. O jogador aos 18 anos por exemplo, ainda na base, assina um novo contrato de 3 anos com opção do clube de extensão automática de mais dois anos. Aos 21 o jogador não mostrou futebol? tchau, fim de contrato. Esta indo bem e evoluindo, aciona a clausula de opção de extensão automática e ganha mais dois anos de contrato. O que daria ao clube a certeza de poder contar com o jogador em contrato, até os 23 anos caso queira.
A FIFA reconhece esse tipo de contrato profissional com opçao de extensão unilateral do clube, caso por exemplo do Lucas no tottenham, que tem essa temporada de contrato, mas com opção de renovação com o tottenham por mais uma temporada. O que a FIFA não reconhece, salvo engano, são contratos com mais de 5 anos de duração, incluído clausulas. E sobre a lei brasileira, os jogadores a partir de 18 anos podem assinar contratos profissionais, antes dos 18 anos só contratos de “formação”, e esses contratos de “formação” são de no máximo 3 anos, e ai o que acontece hoje é que muitos jogadores sobem com contratos ainda de formação, ou com contratos profissionais curtos pois a diretoria fica com medo de fazer contratos profissionais longos com os jogadores ainda na base e de que o jogador não evolua e consequentemente fique pagando por um jogador sem jogar ou emprestado a outros clubes.
Acho que o São Paulo poderia resolver essa questão colocando essa renovação aos 18 como obrigatória e de forma estatutária, fazendo com que o empresário saiba que, seu jogador aos 18 anos, para continuar no clube tem que, obrigatoriamente assinar um contrato de 3 anos com opção de renovação automática por mais 2, sem choro quanto a tempo de contrato e ai ficando apenas a questão salarial de cada caso.
Luizão, Marquinhos… como resolver os contratos de jogadores que sobem
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Alguém lá dentro deve saber se o moleque é minimamente bom e é obrigado a saber se tem que renovar ou não antes de chegar ao profissional.
Os maiores times do mundo com os melhores olheiros e categorias de base do mundo vivem errando nas avaliações de jogadores e contratando promessas que não dão em nada, ou apostando em promessas da base que nunca vingam, mas vai ser no São Paulo que vamos ter a maior porcentagem de acerto? Que saberemos se o temos que renovar ou não antes mesmo de o cara jogar profissionalmente?
Me parece muita ilusão achar que temos uma capacidade de observação e avaliação tão elevada.
É nessa de se basear no achismo de pessoas que comandam a base que já perdemos grandes promessas.
Por que não criar um mecanismo, igual ao que eu propus acima, ou semelhante, pra se proteger de empresários traiçoeiros e equipes que querem levar jogadores de graça, até ter a prova de que o jogador realmente tem potencial?
Qual seria a resistência contra a medida?
Só não escalar enquanto não renovar
O negocio é o cobertor curto do time, se não escala faz falta, se tivesse um elenco cheio tudo bem, mas olha o Luizão, quantas vezes não jogou por que não tinha mais quem colocar?
O que tem que ser feito é não subir para o profissional se não renovar por mais 4 ou 5 anos
Subiu? renova.
Exatamente