Está prevista para esta segunda-feira uma reunião da diretoria do São Paulo para discutir o momento do time, que não vence há sete jogos e se afastou da briga pelo título do Brasileiro após liderar boa parte do campeonato. A tendência é que seja definida a demissão do técnico Fernando Diniz.
Se confirmada a saída do treinador, é provável que o diretor-executivo Raí também deixe o cargo. Ele foi mantido na função na troca de administração, no começo de janeiro, mas com acordo para permanência apenas até o fim do Brasileiro. Rui Costa já foi contratado pelo presidente Julio Casares, mas ainda não se envolveu na rotina do futebol.
Após a derrota para o Atlético-GO por 2 a 1 no domingo, Diniz disse que não pensava em pedir demissão.
Além dos maus resultados, o momento é tido como favorável para uma troca de comando no futebol tricolor.
Com os tropeços recentes, o São Paulo é quarto colocado e está a sete pontos do Internacional, líder do campeonato, com cinco jogos para o fim do torneio. O próximo jogo da equipe está marcado apenas para o dia 10 de fevereiro, já que o clássico contra o Palmeiras foi adiado porque o rival viaja para a disputa do Mundial de Clubes.
Agora longe da taça, resta ao São Paulo assegurar uma vaga entre os quatro melhores para que se classifique à fase de grupos da Libertadores – atualmente, está cinco pontos à frente do Fluminense, o quinto colocado.
Pesa nesse contexto, também, o fato de que não haverá pré-temporada neste ano. O Paulista começa quatro dias depois do fim do Brasileiro, e esperar até lá para trocar o treinador tiraria do novo profissional tempo para se adaptar ao clube.
O elenco do São Paulo folga nesta segunda-feira, dia seguinte à derrota para o Atlético-GO por 2 a 1. Os jogadores se reapresentam nesta terça.
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