O São Paulo negocia a renovação de cinco dos nove patrocínios e exige um aumento nos valores dos novos contratos para fechar os acordos. O vínculo de todos eles se encerraria no fim de dezembro de 2020, mas por conta da pandemia do novo coronavírus houve uma extensão até o final de fevereiro deste ano.
O principal deles é o Banco Inter, patrocinador máster e que estampa a frente da camisa do clube desde 2017. O contrato foi assinado durante a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O clube não revela o valor do acordo.
Os outros patrocinadores que o São Paulo tenta a renovação são: MRV, SPFC Chip, Urbano Alimentos e BetSul.
Caso nenhum desses aceite o aumento dos valores, o São Paulo não se opõe em atuar com a camisa sem patrocínios até que novos parceiros se enquadrem as condições impostas.
O São Paulo tem constatado queda nas receitas com patrocinadores desde 2017, quando alcançou um pico de R$ 75 milhões, segundo estudo do banco Itaú BBA. Nos dois anos seguintes, esse valor caiu a menos da metade, com R$ 34 milhões em 2018 e 2019.
Em 2020, o clube orçou receitas de R$ 63 milhões, mas, em revisão aprovada no início de janeiro, apontou que a tendência é de fechar o ano com apenas R$ 36,5 milhões – até setembro, segundo o blog do jornalista Rodrigo Capelo, tinha arrecadado R$ 23 milhões.
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Não à toa, o orçamento para 2021 prevê uma receita menor para a próxima temporada, ainda sob o impacto da pandemia de Covid-19. O documento, que também foi aprovado na última semana, estima arrecadação de R$ 16 milhões com patrocinadores.
De acordo com a análise do Itaú BBA, que usa dados dos balanços financeiros publicados neste ano com informações do ano passado, o São Paulo é o sexto clube que mais arrecadou com patrocinadores em 2019, atrás de Palmeiras (R$ 135 milhões), Flamengo (R$ 93 milhões), Corinthians (R$ 80 milhões), Grêmio (R$ 56 milhões) e Internacional (R$ 51 milhões).
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