O Campeonato Brasileiro já ultrapassou a marca de R$ 16 milhões em prejuízo para os times participantes por conta da falta de público. O levantamento deste blog leva em conta os números enviados pelas equipes para a CBF até a rodada 22.
Os documentos consideram custos como pagamento da equipe de arbitragem, despesas operacionais do estádio, segurança, ambulância e controle de dopagem. Normalmente, eles seriam cobertos com a renda obtida pela venda de ingressos de cada partida..
Flamengo e Fluminense estão quase empatados na liderança dos gastos por terem que arcar com os custos do Estádio do Maracanã. Eles gastaram, respectivamente, R$ 2.066.403,65 e R$ 2.050.665,11 cada um. Isso significa, em média, quase R$ 190 mil por cada partida como mandante.
Há alguns casos com observações específicas neste levantamento. O Palmeiras totaliza R$ 876 mil de gastos, sendo que R$ 130 mil serão devolvidos pela WTorre. Isso acontece porque o Alviverde não pôde jogar em casa contra o Santos e alugou o Morumbi. Pelo contrário entre clube e construtora, quando isso acontece, os gastos são de responsabilidade da gestora do Allianz Parque.
Já o Sport não envia o detalhamento completo e conta com a conivência da CBF, mesmo que a prática vá contra a transparência pedida pelo Estatuto do Torcedor. O clube do Recife é o único da Série A que não esclarece os seus gastos e só coloca no boletim o gasto com seguro, que não chega nem aos R$ 10.
Confira o ranking completo:
- Flamengo: R$ 2.066.403,65
- Fluminense: R$ 2.050.665,11
- Atlético-MG: R$ 1.126.614,99
- Botafogo: R$ 1.119.504,12
- Palmeiras: R$ 876.500,00
- Ceará: R$ 870.302,99
- Vasco: R$ 757.709,27
- Bahia: R$ 731.749,11
- Fortaleza: R$ 689.620,00
- Internacional: R$ 674.261,44
- Santos: R$ 667.286,43
- São Paulo: R$ 643.140,74
- Coritiba: R$ 610.577,40
- Grêmio: R$ 603.747,29
- Corinthians: R$ 590.560,91
- Red Bull: R$ 572.321,74
- Athletico: R$ 510.244,89
- Atlético-GO: R$ 457.773,24
- Goiás: R$ 447.341,83
- Sport: R$ 82,68
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